segunda-feira, 25 de agosto de 2014

O que é Hipertensão?

A hipertensão arterial ou pressão alta uma doença caracterizada pela elevação dos níveis tensionais no sangue. É uma síndrome metabólica geralmente acompanhada por outras alterações, como obesidade. Cerca de 20% da população brasileira é portadora de hipertensão, sendo que 50% da população com obesidade tem a doença. A hipertensão pode acontecer quando nossas artérias sofrem algum tipo de resistência, perdendo a capacidade de contrair e dilatar, ou então quando o volume se torna muito alto, exigindo uma velocidade maior para circular. Hoje, a hipertensão é a principal causa de morte no mundo, pois pode favorecer uma série de outras doenças
A pressão arterial é resultado de um produto:

Débito Cardíaco x Resistência Vascular Periférica.

Em outras palavras, quando houver um aumento no volume de sangue a ser ejetado, por exemplo quando os rins não funcionam normalmente ou quando o coração contrai de modo insuficiente, ou quando a freqüência cardíaca aumenta, isto é, o coração bate mais vezes por minuto para ejetar um determinado volume de sangue, ou quando a resistência oferecida pelas artérias para a passagem do sangue estiver aumentada, ocorre aumento da pressão arterial.

Outra possibilidade é as artérias de maior calibre perderem sua flexibilidade normal e tornarem-se rígidas, de modo que elas não conseguem expandir para permitir a passagem do sangue bombeado pelo coração. Assim, o sangue ejetado em cada batimento cardíaco é forçado através de um espaço menor que o normal e a pressão arterial aumenta.

A marca registrada da pressão alta é, em última análise, o aumento da resistência vascular. Isto pode acontecer, por exemplo, quando artérias muito finas (arteríolas) se contraem temporariamente devido à estimulação nervosa ou por hormônios presentes no sangue.

Como se mede ?

A pressão arterial é a pressão que o sangue exerce na parede das artérias. Ela é medida em milímetros de mercúrio.

Com esta medida, são determinadas duas pressões:

Máxima: Quando o coração se contrai, temos uma pressão máxima (sistólica)

Mínima: Quando ele se dilata, temos uma pressão mínima (diastólica)

A pressão arterial é transcrita com o valor da pressão sistólica seguido por uma barra e o valor da pressão diastólica. Por exemplo: 120/80mmHg (milímetros de mercúrio) – Lê-se: cento e vinte por oitenta.

Valor ótimo de pressão arterial: <120 x 80 mmHg (12 por 8)

Valor normal de pressão arterial: < 130/85 mmHg

Valor ideal de pressão arterial para pessoas com risco de diabetes e doença renal: <130 x 80 mmHg

Quando uma pessoa é considerada hipertensa?

Classificação da pressão arterial em adultos – quando as pressões sistólica e diastólica de um indivíduo são classificadas em diferentes categorias, a mais alta é utilizada para classificar sua pressão arterial. A pressão arterial ideal para a minimização do risco de problemas cardiovasculares situa-se abaixo de 120/80 mmHg.

Para a maioria da população, a pressão arterial deve estar abaixo de 140 e/ou 90mmHg, exceto para os diabéticos (<130/85 mmHg) e renais crônicos (indo até < 120/75 mmHg).

Quais são as causas?

Na maioria das vezes não conseguimos saber com precisão a causa da hipertensão arterial, mas sabemos que muitos fatores podem ser responsáveis.

Fatores externos:

  • Hereditariedade: Recebemos a pré-disposição, que pode apresentar-se em vários membros da família.
  • Idade: O envelhecimento aumenta o risco em ambos os sexos.
  • Raça: Pessoas da raça negra são mais propensas a pressão alta.
  • Peso: A obesidade é um fator de risco!
  • Fatores Internos:

    • Falta de exercício: A vida sedentária contribui para o excesso de peso.
    • Má alimentação: pouco consumo de frutas e verduras e aumento do consumo de comida rápida
    • Sal em excesso: pode facilitar e agravar a hipertensão arterial.
    • Álcool: O consumo exagerado de compromete a pressão arterial.
    • Tabagismo: é um fator de risco das doenças cardiovasculares
    • Estresse: excesso de trabalho, angústia, preocupações e ansiedade podem ser responsáveis pela elevação da pressão.

    E os sintomas:

    Na maioria dos indivíduos a hipertensão arterial não causa sintomas, apesar da coincidência do surgimento de determinados sintomas que muitos, de maneira equivocada, consideram associados à doença, como por exemplo, dores de cabeça, sangramento pelo nariz, tontura, rubor facial e cansaço.

    Quando um indivíduo apresenta uma hipertensão arterial grave ou prolongada e não tratada, apresenta dores de cabeça, vômito, dispnéia ou falta de ar, agitação e visão borrada decorrência de lesões que afetam o cérebro, os olhos, o coração e os rins.

    Quais são as conseqüências?

    Se não tratada, a pressão alta pode ocasionar derrames cerebrais, doenças do coração, como infarto, insuficiência cardíaca (aumento do coração) e angina (dor no peito), insuficiência renal ou paralisação dos rins e alterações na visão que podem levar à cegueira.

    Como faço o diagnóstico?

    A pressão arterial deve ser aferida com o paciente na posição sentada, respeitando um período de repouso de 5 minutos. Medidas com valores iguais ou superiores a 140/90 mmHg são consideradas altas, mas não é possível basear o diagnóstico apenas em uma leitura. Muitas vezes são necessárias várias leituras para estabelecer o diagnóstico. Se a leitura inicial apresentar um valor alto, deve-se então, medi-la novamente, em seguida, mais duas vezes e, em pelo menos mais dois outros dias, para assegurar o diagnóstico de hipertensão arterial. As leituras não apenas revelam a presença da hipertensão arterial, mas também auxiliam na classificação de sua gravidade.

    Como é o tratamento?

    A hipertensão arterial essencial não tem cura, mas deve ser tratada para impedir complicações.
    A menos que haja uma necessidade evidente para uso de medicamentos imediato, como no caso de pacientes com níveis de pressão arterial acima de 180/110 mmHg, a maioria dos pacientes deve ter a oportunidade de reduzir sua pressão arterial através de tratamento não farmacológico, por meio de medidas gerais de reeducação, também conhecidas como modificações no estilo de vida

sábado, 10 de dezembro de 2011

Diabetes Mellitus


Bem hoje vou falar sobre Diabetes que hoje é uma das doenças que mais acomete o ser humano.

O que é Diabetes mellitus?
È uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açucar ou glicose no sangue. A glicose é a principal fonte de energia do organismo porém, quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde como por exemplo o excesso de sono no estágio inicial, problemas de cansaço e problemas físicos-táticos em efetuar as tarefas desejadas. Quando não tratada adequadamente, podem ocorrem complicações como ataque cardíaco, AVC, insuficiencia renal , problemas de visão , amputação do pé e lesões de difícil cicatrização , dentre outras complicações. 

CLASSIFICAÇÃO:
Diabetes Mellitus tipo I:
Ocasionado pela destruição da célula beta do pâncreas, em geral por decorrência de doença auto-imune, levando a deficiência absoluta de insulina. 
Diabetes Mellitus tipo II:
Provocado predominantemente por um estado de resistência à ação da insulina associado a uma relativa deficiência de sua secreção.
Diabetes Gestacional:
Circunstância na qual a doença é diagnosticada durante a gestação, em paciente sem aumento prévio da glicose.  
Outras formas de Diabetes Mellitus: 
quadro associado a desordens genéticas, infecções, doenças pancreáticas, uso de medicamentos, drogas ou outras doenças endócrinas.
Como se desenvolve?  
Conforme pode ser observado no item acima (formas clínicas), são várias as causas do DM.
No DM tipo I, a causa básica é uma doença auto-imune que lesa irreversivelmente as células pancreáticas produtoras de insulina (células beta). Assim sendo, nos primeiros meses após o início da doença, são detectados no sangue dos pacientes, diversos anticorpos sendo os mais importantes o anticorpo anti-ilhota pancreática, o anticorpo contra enzimas das células beta (anticorpos antidescarboxilase do ácido glutâmico - antiGAD, por exemplo) e anticorpos anti-insulina.
No DM tipo II, ocorrem diversos mecanismos de resistência a ação da insulina, sendo o principal deles a obesidade, que está presente na maioria dos pacientes.
Nos pacientes com outras formas de DM, o que ocorre em geral é uma lesão anatômica do pâncreas, decorrente de diversas agressões tóxicas seja por álcool, drogas, medicamentos ou infecções, entre outras.
Sintomas:
Os sintomas do DM são decorrentes do aumento da glicemia e das complicações crônicas que se desenvolvem a longo prazo. 

Os sintomas do aumento da glicemia são:
 

  • sede excessiva
  • aumento do volume da urina, principalmente durante a noite;
  • fadiga, fraqueza, tonturas;
  • visão borrada;
  • aumento de apetite;
  • perda de peso. 
 














Embora ainda não haja uma cura definitiva para a diabetes (a palavra tanto pode ser feminina como masculina), há vários tratamentos disponíveis que, quando seguidos de forma regular, proporcionam saúde e qualidade de vida para o paciente portador.
















segunda-feira, 9 de maio de 2011

Úlceras por pressão

Olá, Pessoal. hoje estou postando sobre esse assunto, porque presenciei um paciente com várias úlceras por pressão que é relacionado ao nosso cuidado por isso, achei muito interessante relatar um pouco sobre este assunto.
 O fato é que isso tudo é relacionado ao cuidado de enfermagem, cuidado esse que se você pensar bem ,salva uma vida, pois trabalhamos cuidando e como diria minha mais ilustre estrela
Madre Tereza de Calcutá "Cuidar é simplesmente Amar"
Mudança de decubito:

Finalidades:
- Prevenção de úlcera de decúbito.

Material Necessário:

- Cochins, lençóis e 01 par de luva de procedimento.

Pré - Execução:
- Observar prescrição de enfermagem;
- Solicitar auxílio de um colaborador;
- Solicitar o material no almoxarifado;
- Lavar as mãos.

Execução:
- Identificar-se;
- Checar o nome e o leito do cliente;
- Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
- Calçar luvas;
- Cada um dos colaboradores deverá posicionar-se de um lado do leito;
- Com a travessa, mobilizar o cliente para o lado oposto ao qual ele ficará;
- Fletir o membro inferior oposto ao qual ele ficará;
- O colaborador do lado oposto, deverá colocar uma das mãos no ombro do cliente e a outra na flexão do joelho, puxando-o para cima;
- O colaborador posicionado atrás do cliente, deverá colocar  o cochin, previamente protegido por um lençol, nas costas do mesmo evitando que retorne a posição anterior;
- Proteger a articulação dos joelhos colocando cochin entre eles;
- Levantar as grades de proteção;
- Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance;
- Deixar o ambiente em ordem.

Pós - Execução:
- Lavar as mãos;
- Realizar as anotações necessárias.

Avaliação:
- Condições de segurança após posicionamento;
- Sinais de fraturas;
- Integridade cutânea.

Riscos / Tomada de Decisão:
- Lesão de pele: fazer proteção de saliência ósseas;
- Posicionamento inadequado: corrigir e previnir deformidades patológicas.

sábado, 30 de abril de 2011

Bactérias Multiresistentes

Vamos falar de uma em especial que é a KPC

A bactéria KPC  (Klebsiella pneumoniae Carbapenemase) é um microorganismo que foi modificado geneticamente no ambiente hospitalar e que é resistente aos antibióticos.
A bactéria KPC, foi identificada pela primeira vez nos Estados Unidos no ano 2000, depois de ter sofrido uma mutação genética, gerando uma resistência a vários antibióticos (carbapenêmicos, especialmente) e a grande capacidade de tornar resistentes outras bactérias.
Crianças, idosos, pessoas debilitadas, com doenças crônicas e imunidade baixa ou submetidas a longos períodos de internação hospitalar (dentro ou fora da UTI) correm risco maior de contrair esse tipo de infecção
Transmissão
 Ambiente hospitalar.
Pelo contato com secreções do paciente infectado.
Não havendo o respeito as normas básicas de desinfecção e higiene
Prevenção

Uma higienização correta das mãos inclusive entre os dedos, e também o uso de álcool para desinfecção também altamente recomendado.
Secretaria de Saúde ainda alerta para o uso indiscriminado de antibióticos, que pode fazer efeito contrário e desenvolver resistência orgânica aos medicamentos.
O uso correto dos EPIs.
Desinfecção rotineira dos equipamentos hospitalares.
Esterilização dos instrumentos médico-cirúrgicos.
Só tome antibióticos se forem prescritos sob orientação médica.
Sintomas
Febre
Prostação
Dores no corpo, especialmente na bexiga.
Infecção atinge o trato urinário.
Tosse nos episódios de pneumonia.
Tratamento
Ainda não há informações oficiais específicas sobre o tratamento contra  a infecção através da superbactéria KPC, até porque a infecção ocorre exclusivamente em ambientes hospitalares e a bactéria é resistente aos antibióticos.


quarta-feira, 9 de março de 2011

O que fazer quando uma pessoa sofrer um AVC? (Derrame)

Olá pessoal encontrei esse vídeo dando algumas informações sobre o AVC ( acidente vascular cerebral), visto que hoje é uma das principais causas de mortalidade no Brasil

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Cateter Nasal


Acrescentar ao material básico: cateter nasal nº 6,8,10 ou 12- conforme a idade do cliente e a quantidade de oxigênio desejada, ampola de solução fisiológica, luvas de procedimentos.

Método

1)      Conversar com o cliente sobre o cuidado
2)      Preparar o ambiente verificando as medidas de segurança
3)      Organizar e trazer o material para perto do cliente
4)      Colocar o cliente em posição de Fowler
5)      Unir o cateter ao intermediário e este ao umidificador
6)      Calçar as luvas
7)      Medir com cateter a distância entre a base do nariz e o lóbulo da orelha, marcando com o adesivo, para determinar quanto o cateter deve ser introduzido
8)      Abrir o fluxômetro e deixar fluir um pouco de oxigênio para evitar acidentes por saída intempestiva de oxigênio
9)      Umedecer o cateter com solução fisiológica, segurando-o com gaze
10)    Hiperestender (para trás) a cabeça do cliente ou tracionar para baixo o lábio superior
11)    Introduzir o cateter pelo assoalho de uma das narinas, até o ponto marcado
12)   Observar a posição do cateter através da boca do cliente – o extremo do cateter deve aparecer atrás da úvula palatina;se ultrapassá-la pode ocorrer náusea
13)    Tirar as luvas
14)    Fixar a cânula com fita adesiva, cuidando para que não fique incômoda
15)    Manter o fluxo de oxigênio: 3 a 5 litros/minuto, ou conforme prescrição médica
16)    Deixar o cliente confortável
17)    Providenciar a limpeza e a ordem do material
18)    Anotar o cuidado, descrevendo as observações

Observações

Observar o cliente durante o tratamento. Se o oxigênio for contínuo, trocar o cateter no mínimo a cada 24 horas, alterando as narinas, a fim de evitar ferimentos da mucosa nasal e obstrução do cateter por secreção. Fazer higiene nasal com soro fisiológico a cada 8 horas.

Cânula Nasal


É usada quando não é necessária grande pressão na administração de oxigênio, até 45%. Desvantagem: pode causar distensão gástrica por deglutição do ar.

Acrescentar ao material básico: cânula nasal.


Método
1)      Conversar com o cliente sobre o cuidado
2)      Preparar o ambiente verificando as medidas de segurança
3)      Organizar e trazer o material para perto do cliente
4)      Colocar o cliente em posição confortável
5)      Adaptar a cânula ao intermediário e este ao umidificador
6)      Abrir o fluxômetro
7)      Colocar a cânula no nariz do cliente, fixando-a com esparadrapo antialergênico
8)      Manter o fluxo de oxigênio- 3 a 5 litros por minuto ou conforme a prescrição médica
9)      Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem
10)   Anotar o cuidado e fazer as observações necessárias