sábado, 10 de dezembro de 2011

Diabetes Mellitus


Bem hoje vou falar sobre Diabetes que hoje é uma das doenças que mais acomete o ser humano.

O que é Diabetes mellitus?
È uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açucar ou glicose no sangue. A glicose é a principal fonte de energia do organismo porém, quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde como por exemplo o excesso de sono no estágio inicial, problemas de cansaço e problemas físicos-táticos em efetuar as tarefas desejadas. Quando não tratada adequadamente, podem ocorrem complicações como ataque cardíaco, AVC, insuficiencia renal , problemas de visão , amputação do pé e lesões de difícil cicatrização , dentre outras complicações. 

CLASSIFICAÇÃO:
Diabetes Mellitus tipo I:
Ocasionado pela destruição da célula beta do pâncreas, em geral por decorrência de doença auto-imune, levando a deficiência absoluta de insulina. 
Diabetes Mellitus tipo II:
Provocado predominantemente por um estado de resistência à ação da insulina associado a uma relativa deficiência de sua secreção.
Diabetes Gestacional:
Circunstância na qual a doença é diagnosticada durante a gestação, em paciente sem aumento prévio da glicose.  
Outras formas de Diabetes Mellitus: 
quadro associado a desordens genéticas, infecções, doenças pancreáticas, uso de medicamentos, drogas ou outras doenças endócrinas.
Como se desenvolve?  
Conforme pode ser observado no item acima (formas clínicas), são várias as causas do DM.
No DM tipo I, a causa básica é uma doença auto-imune que lesa irreversivelmente as células pancreáticas produtoras de insulina (células beta). Assim sendo, nos primeiros meses após o início da doença, são detectados no sangue dos pacientes, diversos anticorpos sendo os mais importantes o anticorpo anti-ilhota pancreática, o anticorpo contra enzimas das células beta (anticorpos antidescarboxilase do ácido glutâmico - antiGAD, por exemplo) e anticorpos anti-insulina.
No DM tipo II, ocorrem diversos mecanismos de resistência a ação da insulina, sendo o principal deles a obesidade, que está presente na maioria dos pacientes.
Nos pacientes com outras formas de DM, o que ocorre em geral é uma lesão anatômica do pâncreas, decorrente de diversas agressões tóxicas seja por álcool, drogas, medicamentos ou infecções, entre outras.
Sintomas:
Os sintomas do DM são decorrentes do aumento da glicemia e das complicações crônicas que se desenvolvem a longo prazo. 

Os sintomas do aumento da glicemia são:
 

  • sede excessiva
  • aumento do volume da urina, principalmente durante a noite;
  • fadiga, fraqueza, tonturas;
  • visão borrada;
  • aumento de apetite;
  • perda de peso. 
 














Embora ainda não haja uma cura definitiva para a diabetes (a palavra tanto pode ser feminina como masculina), há vários tratamentos disponíveis que, quando seguidos de forma regular, proporcionam saúde e qualidade de vida para o paciente portador.
















segunda-feira, 9 de maio de 2011

Úlceras por pressão

Olá, Pessoal. hoje estou postando sobre esse assunto, porque presenciei um paciente com várias úlceras por pressão que é relacionado ao nosso cuidado por isso, achei muito interessante relatar um pouco sobre este assunto.
 O fato é que isso tudo é relacionado ao cuidado de enfermagem, cuidado esse que se você pensar bem ,salva uma vida, pois trabalhamos cuidando e como diria minha mais ilustre estrela
Madre Tereza de Calcutá "Cuidar é simplesmente Amar"
Mudança de decubito:

Finalidades:
- Prevenção de úlcera de decúbito.

Material Necessário:

- Cochins, lençóis e 01 par de luva de procedimento.

Pré - Execução:
- Observar prescrição de enfermagem;
- Solicitar auxílio de um colaborador;
- Solicitar o material no almoxarifado;
- Lavar as mãos.

Execução:
- Identificar-se;
- Checar o nome e o leito do cliente;
- Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
- Calçar luvas;
- Cada um dos colaboradores deverá posicionar-se de um lado do leito;
- Com a travessa, mobilizar o cliente para o lado oposto ao qual ele ficará;
- Fletir o membro inferior oposto ao qual ele ficará;
- O colaborador do lado oposto, deverá colocar uma das mãos no ombro do cliente e a outra na flexão do joelho, puxando-o para cima;
- O colaborador posicionado atrás do cliente, deverá colocar  o cochin, previamente protegido por um lençol, nas costas do mesmo evitando que retorne a posição anterior;
- Proteger a articulação dos joelhos colocando cochin entre eles;
- Levantar as grades de proteção;
- Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance;
- Deixar o ambiente em ordem.

Pós - Execução:
- Lavar as mãos;
- Realizar as anotações necessárias.

Avaliação:
- Condições de segurança após posicionamento;
- Sinais de fraturas;
- Integridade cutânea.

Riscos / Tomada de Decisão:
- Lesão de pele: fazer proteção de saliência ósseas;
- Posicionamento inadequado: corrigir e previnir deformidades patológicas.

sábado, 30 de abril de 2011

Bactérias Multiresistentes

Vamos falar de uma em especial que é a KPC

A bactéria KPC  (Klebsiella pneumoniae Carbapenemase) é um microorganismo que foi modificado geneticamente no ambiente hospitalar e que é resistente aos antibióticos.
A bactéria KPC, foi identificada pela primeira vez nos Estados Unidos no ano 2000, depois de ter sofrido uma mutação genética, gerando uma resistência a vários antibióticos (carbapenêmicos, especialmente) e a grande capacidade de tornar resistentes outras bactérias.
Crianças, idosos, pessoas debilitadas, com doenças crônicas e imunidade baixa ou submetidas a longos períodos de internação hospitalar (dentro ou fora da UTI) correm risco maior de contrair esse tipo de infecção
Transmissão
 Ambiente hospitalar.
Pelo contato com secreções do paciente infectado.
Não havendo o respeito as normas básicas de desinfecção e higiene
Prevenção

Uma higienização correta das mãos inclusive entre os dedos, e também o uso de álcool para desinfecção também altamente recomendado.
Secretaria de Saúde ainda alerta para o uso indiscriminado de antibióticos, que pode fazer efeito contrário e desenvolver resistência orgânica aos medicamentos.
O uso correto dos EPIs.
Desinfecção rotineira dos equipamentos hospitalares.
Esterilização dos instrumentos médico-cirúrgicos.
Só tome antibióticos se forem prescritos sob orientação médica.
Sintomas
Febre
Prostação
Dores no corpo, especialmente na bexiga.
Infecção atinge o trato urinário.
Tosse nos episódios de pneumonia.
Tratamento
Ainda não há informações oficiais específicas sobre o tratamento contra  a infecção através da superbactéria KPC, até porque a infecção ocorre exclusivamente em ambientes hospitalares e a bactéria é resistente aos antibióticos.


quarta-feira, 9 de março de 2011

O que fazer quando uma pessoa sofrer um AVC? (Derrame)

Olá pessoal encontrei esse vídeo dando algumas informações sobre o AVC ( acidente vascular cerebral), visto que hoje é uma das principais causas de mortalidade no Brasil

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Cateter Nasal


Acrescentar ao material básico: cateter nasal nº 6,8,10 ou 12- conforme a idade do cliente e a quantidade de oxigênio desejada, ampola de solução fisiológica, luvas de procedimentos.

Método

1)      Conversar com o cliente sobre o cuidado
2)      Preparar o ambiente verificando as medidas de segurança
3)      Organizar e trazer o material para perto do cliente
4)      Colocar o cliente em posição de Fowler
5)      Unir o cateter ao intermediário e este ao umidificador
6)      Calçar as luvas
7)      Medir com cateter a distância entre a base do nariz e o lóbulo da orelha, marcando com o adesivo, para determinar quanto o cateter deve ser introduzido
8)      Abrir o fluxômetro e deixar fluir um pouco de oxigênio para evitar acidentes por saída intempestiva de oxigênio
9)      Umedecer o cateter com solução fisiológica, segurando-o com gaze
10)    Hiperestender (para trás) a cabeça do cliente ou tracionar para baixo o lábio superior
11)    Introduzir o cateter pelo assoalho de uma das narinas, até o ponto marcado
12)   Observar a posição do cateter através da boca do cliente – o extremo do cateter deve aparecer atrás da úvula palatina;se ultrapassá-la pode ocorrer náusea
13)    Tirar as luvas
14)    Fixar a cânula com fita adesiva, cuidando para que não fique incômoda
15)    Manter o fluxo de oxigênio: 3 a 5 litros/minuto, ou conforme prescrição médica
16)    Deixar o cliente confortável
17)    Providenciar a limpeza e a ordem do material
18)    Anotar o cuidado, descrevendo as observações

Observações

Observar o cliente durante o tratamento. Se o oxigênio for contínuo, trocar o cateter no mínimo a cada 24 horas, alterando as narinas, a fim de evitar ferimentos da mucosa nasal e obstrução do cateter por secreção. Fazer higiene nasal com soro fisiológico a cada 8 horas.

Cânula Nasal


É usada quando não é necessária grande pressão na administração de oxigênio, até 45%. Desvantagem: pode causar distensão gástrica por deglutição do ar.

Acrescentar ao material básico: cânula nasal.


Método
1)      Conversar com o cliente sobre o cuidado
2)      Preparar o ambiente verificando as medidas de segurança
3)      Organizar e trazer o material para perto do cliente
4)      Colocar o cliente em posição confortável
5)      Adaptar a cânula ao intermediário e este ao umidificador
6)      Abrir o fluxômetro
7)      Colocar a cânula no nariz do cliente, fixando-a com esparadrapo antialergênico
8)      Manter o fluxo de oxigênio- 3 a 5 litros por minuto ou conforme a prescrição médica
9)      Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem
10)   Anotar o cuidado e fazer as observações necessárias

Oxigenoterapia


É a administração de oxigênio medicinal através de via inalatória, com finalidade terapêutica de previnir ou melhorar a hipóxia tecidual, mantendo no ar inspirado uma concentração de gás capaz de oxigenar adequadamente o sangue que sai dos pulmões.
Embora haja vários tipos de gás medicinal – como hélio, dióxido de carbono, óxido nitroso, nitrogênio – o mais comumente usado é o oxigênio (O2): o oxigênio é um gás inodoro, incolor, altamente combustível e indispensável à vida humana. É um medicamento e deve ser utilizado com cutela e sob prescrição médica. A situação clínica do cliente é o melhor indicativo.
A oxigenoterapia é indicada quando o cliente apresenta:
* respiração ruidosa
* dificuldade ou impossibilidade de respirar estando deitado
* saturação menor que 90% com FiO2 maior que 0,4
* taquipneia e ou taquicardia
* batimentos de asa de nariz (é mais raro no cliente adulto)
* tiragem supraclavicular e intercostal (manifestação visual da insuficiência respiratória), ou seja, usa a musculatura acessória para respirar
* cansaço e/ou agitação
* sinais de desorientação, que antes não apresentava
* cianose (sinal tardio de hipóxia)
Medidas de segurança

Sendo o oxigênio inflamável, é muito importante:
* Não permitir que se fume no local
* Cuidado com os aparelhos elétricos que podem emitir faíscas
* Nunca usar graxa ou óleo nas válvulas e no manômetro de oxigênio
* Transportar o cilindro com cuidado: a queda pode provocar explosão
* É ideal que o oxigênio seja canalizado. Os cilindros portáteis devem ser reservados apenas para os casos de transportes de clientes.

Meios de administração

O oxigênio pode ser administrado por intermédio de:
* cânula nasal (óculos para oxigênio)
* cateter nasal
* máscara facial
* máscara facial com reservatório
* máscara Venturi
* cânula endotraqueal
* incubadora (crianças)
* capacetes (crianças)
* tenda
* colar de traqueostomia