domingo, 6 de fevereiro de 2011

Cateter Nasal


Acrescentar ao material básico: cateter nasal nº 6,8,10 ou 12- conforme a idade do cliente e a quantidade de oxigênio desejada, ampola de solução fisiológica, luvas de procedimentos.

Método

1)      Conversar com o cliente sobre o cuidado
2)      Preparar o ambiente verificando as medidas de segurança
3)      Organizar e trazer o material para perto do cliente
4)      Colocar o cliente em posição de Fowler
5)      Unir o cateter ao intermediário e este ao umidificador
6)      Calçar as luvas
7)      Medir com cateter a distância entre a base do nariz e o lóbulo da orelha, marcando com o adesivo, para determinar quanto o cateter deve ser introduzido
8)      Abrir o fluxômetro e deixar fluir um pouco de oxigênio para evitar acidentes por saída intempestiva de oxigênio
9)      Umedecer o cateter com solução fisiológica, segurando-o com gaze
10)    Hiperestender (para trás) a cabeça do cliente ou tracionar para baixo o lábio superior
11)    Introduzir o cateter pelo assoalho de uma das narinas, até o ponto marcado
12)   Observar a posição do cateter através da boca do cliente – o extremo do cateter deve aparecer atrás da úvula palatina;se ultrapassá-la pode ocorrer náusea
13)    Tirar as luvas
14)    Fixar a cânula com fita adesiva, cuidando para que não fique incômoda
15)    Manter o fluxo de oxigênio: 3 a 5 litros/minuto, ou conforme prescrição médica
16)    Deixar o cliente confortável
17)    Providenciar a limpeza e a ordem do material
18)    Anotar o cuidado, descrevendo as observações

Observações

Observar o cliente durante o tratamento. Se o oxigênio for contínuo, trocar o cateter no mínimo a cada 24 horas, alterando as narinas, a fim de evitar ferimentos da mucosa nasal e obstrução do cateter por secreção. Fazer higiene nasal com soro fisiológico a cada 8 horas.

Cânula Nasal


É usada quando não é necessária grande pressão na administração de oxigênio, até 45%. Desvantagem: pode causar distensão gástrica por deglutição do ar.

Acrescentar ao material básico: cânula nasal.


Método
1)      Conversar com o cliente sobre o cuidado
2)      Preparar o ambiente verificando as medidas de segurança
3)      Organizar e trazer o material para perto do cliente
4)      Colocar o cliente em posição confortável
5)      Adaptar a cânula ao intermediário e este ao umidificador
6)      Abrir o fluxômetro
7)      Colocar a cânula no nariz do cliente, fixando-a com esparadrapo antialergênico
8)      Manter o fluxo de oxigênio- 3 a 5 litros por minuto ou conforme a prescrição médica
9)      Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem
10)   Anotar o cuidado e fazer as observações necessárias

Oxigenoterapia


É a administração de oxigênio medicinal através de via inalatória, com finalidade terapêutica de previnir ou melhorar a hipóxia tecidual, mantendo no ar inspirado uma concentração de gás capaz de oxigenar adequadamente o sangue que sai dos pulmões.
Embora haja vários tipos de gás medicinal – como hélio, dióxido de carbono, óxido nitroso, nitrogênio – o mais comumente usado é o oxigênio (O2): o oxigênio é um gás inodoro, incolor, altamente combustível e indispensável à vida humana. É um medicamento e deve ser utilizado com cutela e sob prescrição médica. A situação clínica do cliente é o melhor indicativo.
A oxigenoterapia é indicada quando o cliente apresenta:
* respiração ruidosa
* dificuldade ou impossibilidade de respirar estando deitado
* saturação menor que 90% com FiO2 maior que 0,4
* taquipneia e ou taquicardia
* batimentos de asa de nariz (é mais raro no cliente adulto)
* tiragem supraclavicular e intercostal (manifestação visual da insuficiência respiratória), ou seja, usa a musculatura acessória para respirar
* cansaço e/ou agitação
* sinais de desorientação, que antes não apresentava
* cianose (sinal tardio de hipóxia)
Medidas de segurança

Sendo o oxigênio inflamável, é muito importante:
* Não permitir que se fume no local
* Cuidado com os aparelhos elétricos que podem emitir faíscas
* Nunca usar graxa ou óleo nas válvulas e no manômetro de oxigênio
* Transportar o cilindro com cuidado: a queda pode provocar explosão
* É ideal que o oxigênio seja canalizado. Os cilindros portáteis devem ser reservados apenas para os casos de transportes de clientes.

Meios de administração

O oxigênio pode ser administrado por intermédio de:
* cânula nasal (óculos para oxigênio)
* cateter nasal
* máscara facial
* máscara facial com reservatório
* máscara Venturi
* cânula endotraqueal
* incubadora (crianças)
* capacetes (crianças)
* tenda
* colar de traqueostomia

Frases

"Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo.
Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo.
Não viva de fotografias amareladas...
Continue, quando todos esperam que desistas.
Não deixe que enferruje o ferro que existe em você.
Faça com que em vez de pena, tenham respeito por você.
Quando não conseguir correr através dos anos, trote.
Quando não conseguir trotar, caminhe.
Quando não conseguir caminhar, use uma bengala. Mas nunca se detenha
."

Madre Tereza de Calcutá

Técnicas de Enfermagem: Alguns termos técnicos básicos

Técnicas de Enfermagem: Alguns termos técnicos básicos: "Anti-sepsia: Processo de desinfecção em tecidos vivos, remoção e destruição completa da flora transitória.Assepsia: Conjunto de..."

Alguns termos técnicos básicos

Anti-sepsia: Processo de desinfecção em tecidos vivos, remoção e destruição completa da flora transitória.
Assepsia:    Conjunto de meios usados em organismos vivos para impedir a entrada de microorganismos;
Bactericidas: São compostos com poder de destruir bactérias;
Degermação: Proceso de limpeza realizado antes de procedimentos mais complexos, que vão romper a barreira cutâneo-mucosa, este processo remove a flora transitória e parte da flora permanente;
Desinfecção: É a destruição de microorganismos patogênicos ou nocivos;
Esterilização: É um processo físico ou quìmico capaz de eliminar todas as formas viáveis de microorganismos e partículas vivas de um ambiente ou material;
Esporos: São formas de resistência a ambientes desfavoráveis, que alguns grupos de bactérias possuem como estratégia de sobrevivência;
Fungicidas: São compostos que destroem ou inativam os fungos;
Infecção Hospitalar: É o que se desenvolve em um paciente/cliente hospitalar que não estava incubada no momento da hospitalização. Pode também ser o efeito de uma infecção adquirida durante uma hospitalização anterior;
Limpeza: É um processo de rmoção mecânica da sujidade grosseira e da flora transitória, utilizando-se água e sabão;
Material perfurocortante: Materiais pontiagudos ou que contenham fios de corte capazes de causar perfuraçôes ou cortes como ex: escalpes,bisturis, lâminas e etc.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Luvas de procedimentos e estéreis

As luvas de procedimento devem ser usadas no contato com fluido orgânico, nos procedimentos em contato com mucosa e pele não íntegra.
Após o uso, as luvas devem ser removidas e descartadas evitando transferência de microorganismos para os outros clientes. 
As mãos devem se lavadas antes e após o uso das luvas.
As luvas estéreis devem ser utilizadas sempre que ocorrer a necessidade de manipulação de áreas estéreis. Existem vários procedimentos que exigem a utilização de luvas estéreis, entre eles os procedimentos cirúrgicos, ou seja, em qualquer ocasião que for necessário o auxílio manual em locais estéreis ou em lesões, usa-se as luvas esterilizadas.
Podem ser encontradas nos tamanhos P, M ou G, ou até mesmo em tamanhos numerados como 6.0, 6.5, 7.0 até 9.0. E pode variar de acordo com o fabricante.
Após realizar a lavagem correta das mãos, abra o pacote de luvas sobre uma superfície limpa, à altura confortável para sua manipulação.